Marcelo Freixo (PSOL), candidato no Rio e Adolfo Konder (PDT, candidato em São Gonçalo |
Além dos destaques dos problemas da cidade, um outro fato chamou a atenção no debate realizado ontem (2/08), na Band: o Rio também tem um candidato forasteiro.
Assim como São Gonçalo tem o carioca Adolfo Konder disputando o cargo para prefeito; o Rio de Janeiro tem o niteroiense Marcelo Freixo.
Pois bem. O que os dois têm em comum é apenas o fato de serem candidatos forasteiros, pois suas trajetórias são bem diferentes.
Vejamos, abaixo, algumas diferenças:
Residência nas cidades onde são candidatos
O candidato do PSOL, Marcelo
Freixo, nasceu e foi criado em Niterói. Mudou-se para a
cidade maravilhosa apenas no ano passado para candidatar-se à Prefeitura do Rio de Janeiro.
Já o candidato Adolfo Konder, do PDT, segundo o
jornal O Dia, continua morando no Rio, mas sua
assessoria nega: informa que o prefeitável reside há cinco anos em terras
gonçalenses, mais precisamente no bairro Mutondo.
Posição política na campanha
Quanto à posição política na
campanha, os dois estão em lados opostos.
No Rio, Freixo é candidato da
oposição: é adversário do prefeito Eduardo Paes.
Em São Gonçalo, Konder é
candidato da situação: é o escolhido da prefeita Aparecida Panisset.
Atuações diferentes no campo político
Na atividade política, os dois
também têm atuações diferentes.
Konder jamais foi eleito nas
urnas para qualquer cargo político. Sua atuação política se
restringiu apenas a Prefeitura de São Gonçalo. Ele foi secretário das pastas de Desenvolvimento
Social e Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.
Já Marcelo Freixo, é deputado
estadual desde 2006. Foi reeleito em 2010 como o segundo deputado mais votado no
estado e na capital fluminense, com 177.253 votos.
A intenção de votos dos
candidatos hoje
Na última pesquisa do Datafolha,
Freixo aparece em segundo lugar com 10%. Em primeiro lugar, está Eduardo Paes com
54%. Se as eleições fossem hoje, Paes seria eleito em primeiro turno.
Em relação ao Konder, até o momento nenhuma
pesquisa foi publicada para sabermos a sua real posição. Nos bastidores
comenta-se que ele está em terceiro lugar. E se as eleições fossem hoje, Graça
Matos seria eleita em primeiro turno.
As indiretas dos candidatos nativos para os forasteiros
Incomodado com certas questões
levantadas ontem no debate, principalmente com
relação à educação; o prefeito Eduardo Paes mandou uma
indireta para o niteroiense Marcelo Freixo: “Moro há muito tempo na cidade do Rio”.
"Eu escolhi o Rio. Não
adianta nada nascer na cidade e vender o Rio”, disparou Freixo.
Aqui, em São Gonçalo, alguns
candidatos também já mandaram indiretas para o carioca Adolfo Konder
Veja, abaixo, as indiretas de
alguns candidatos mandadas na série de entrevistas, realizada pelo jornal O São
Gonçalo com os prefeitáveis:
“Primeiro, por que moro em São Gonçalo de
verdade, meus amigos e parentes também moram aqui, amo esta cidade e tenho
projetos para melhorar a qualidade de vida da nossa população.” Graça Matos
(PMDB)
“Primeiro, e o mais importante,
foi o amor que eu tenho pela cidade. Acho muito importante que todo político
que deseje ser prefeito, antes passe pelo cargo de vereador. É fundamental,
tanto como formação política, como de pessoa pública. Cada mandato meu foi um
amadurecimento político, mas o de deputado é diferente. O pensamento é para
todo o Estado do Rio.” Neilton Mulim (PR)
“O nosso programa é focado nos
problemas da população, pois moramos em São Gonçalo e não em Ipanema.” Josemar
Carvalho (PSOL)
Konder também mandou uma indireta
para os adversários:
“Tivemos dois grandes prefeitos
na cidade: Joaquim Lavoura e Aparecida Panisset. E nenhum dos dois nasceu em São Gonçalo, então eu
vou lutar muito para mostrar ao cidadão daqui como eu quero ser prefeito”,
declarou o candidato.
Como podemos observar, tanto no
Rio como em São Gonçalo,
o discurso forasteiros X nativos já está presente nas campanhas.
Penso que independente de o candidato
ser ou não forasteiro, o importante é avaliar, acima de tudo, a sua biografia e
atuação política. É extremamente importante estudar o histórico político do candidato.
E que vença o melhor!
Que vença mesmo o mais capacitado, conhecedor de todas as mazelas do município.....e que faça pelo mesmo o que as 3 últimas gestões deixaram para trás......saúde e educação zero!
ResponderExcluirMorar na Cidade não é uma condição importante para administrá-la. O importante é conhecer "in loco" as necessidades dos habitantes e para isso é necessário que os candidatos familiarizem com a cidade, o que não é possível em tempo de campanha. Não quer dizer que os candidatos com residência na cidade conheçam as necessidades. Com certeza todos comem, compram, passeiam, vão ao teatro, ao cinema, aos médicos e hospitais fora da cidade. A diferença é que os "forasteiros" dormem em suas cidades.
ResponderExcluirO importante é que o "STAFF" seja de técnicos, e não políticos, com conhecimento da cidade, preferencialmente pessoas comprometidas com ela.
Do que adianta colocar um Secretário de transportes se ele não conhece sinalizações horizontais e verticais, não conhece o sistema viário, não conhece o sistema de transporte. etc...
concordo com você se morar na cidade fizesse diferença a cidade estaria em alto nível de desenvolvimento.
ExcluirO ADOLFO CONDE DISSE QUE A PREFEITA NÃO NASCEU NA CIDADE. É VERDADE, ELA NASCEU EM SÃO FIDELIS, MAS FOI CRIADA E MORA AQUI A MUITOS ANOS E FEZ TAMBEM CARREIRA POLÍTICA AQUI. A NOSSA GUERREIRA PANISSET ANTES DE SER PREFEITA JÁ FOI VEREADORA E DEPUTADA ESTADUAL, BEM DIFERENTE DO SEU CANDIDATO SUCESSOR. ATÉ AGORA NÃO CONSIGO ENTENDER PORQUE A PREFEITA NÃO ESCOLHEU UM CANDIDATO DA CIDADE??? NADA CONTRA CARIOCAS, PAULISTAS,MINEIROS E NORDESTINOS, MAS SÃO GONÇALO TEM QUE SER GOVERNADO É POR GONÇALENSE. POR GENTE NASCIDA E CRIADA AQUI. COM RAÍZES FINCADAS AQUI.
ResponderExcluirGente, é só analisar o currículo de cada candidato e votar no mais capacitado. Simples. Pra mim não importa se o candidato é de fora ou de São Gonçalo. O importante é estar capacitado para o cargo.
ResponderExcluirde tanto ouvir minha família falar que o lindiberg faria foi um péssimo prefeito em nova iguaçu fico com um pé atrás com político que não foi criado em são gonçalo. meus primos contam que em nova igauçu ninguém sente saudades do tal lindinho.
ResponderExcluirPrimeiramente o Marcelo Freixo não é niteroiense e sim gonçalense (segundo ele mesmo disse no programa do PSOL do Professor Josemar). Se ele for niteroiense mesmo, essa já é sua primeira mentira de campanha assim como o Josemar que aceitou calado esta informação. E segundo como falaram aí, se SG tiver que ser governado só com candidatos nascidos e criados aqui, só teremos o Neilton Mulin e o Prof Josemar. Adlfo (Rio de Janeiro), Alice (Rio de Janeiro), Deyse (Rio de Janeiro), Graça (Mimoso do Sul/Espírito Santo) e Mauro Sergio (Governador Valadares/Minas Gerais).
ResponderExcluirPrezado Anônimo, quando eu fiz a postagem acima não sabia que o Marcelo Freixo era gonçalense. Só tomei conhecimento que ele nasceu, em São Gonçalo, dias após a esta publicação, tanto é que nas postagens posteriores já me refiro ao candidato Freixo como gonçalense.
ExcluirSobre a questão da naturalidade dos candidatos, não basta ter apenas nascido aqui, mas ter sido criado também em São Gonçalo. Viver um relacionamento profundo e íntimo com a cidade em todos os sentidos.
Na minha opinião, candidatos puramente gonçalenses (nascidos ou criados aqui desde a infância) são apenas três: Graça Matos, Josemar Carvalho e Neilton Mulim.
Quanto à competência dos candidatos (gonçalenses ou não), quem tem de avaliar são os eleitores. Por isso, o Território Gonçalense está pedindo para que os eleitores pesquisem e analisem detalhadamente todos os candidatos, e somente depois decidam em quem votar.
Obrigado pela sua participação no blog!
Abraço!
Vagner Rosa
Prezado Vagner, concordo com vc quanto ao "viver um relacionamento profundo e íntimo com a cidade", o problema é que na prática, isso não é levado em conta, vide as administrações desastrosas de Ezequiel juntamente com a sua esposa Graça e seus sucessores e a Panisset tbm. A propósito, "pegando um gancho", vc tm alguma informação quanto ao indeferimento da candidatura do Vice da Graça, Rafael do Gordo, quanto ao fato dele ser ficha suja segundo o que li no site de um jornal. Percebi que este fato foi meio mascarado mela mídia e pelos blogs que denunciam falhas dos candidatos. Se tiver alguma posição a respeito, por favor me fale por aqui ou poste no Território Gonçalense ok?
ResponderExcluirAbraço tbm.
Prezado Bruno Cardoso, tudo bem?
ExcluirEu sou da opinião que o prefeito tem de ter um relacionamento íntimo e profundo com a cidade que governa. Tem de ter o espírito do lugar encarnado em seu ser.
Em São Gonçalo, temos três candidatos que se encaixam nesse perfil: Graça Matos, Josemar Carvalho e Neilton Mulim.
Quanto a sua observação em relação às administrações anteriores, não posso emitir qualquer opinião. Na época, não morava na cidade.
Quem tem de avaliar a competência dos candidatos é o eleitor e decidir por aquele que ele acredita ser o melhor para governar a nossa querida cidade.
Sobre o vice da candidata Graça Matos, Rafael do Gordo, é do conhecimento de todos que ele recorreu ao TSE, como fizeram todos os candidatos (em todo o país) que tiveram suas candidaturas indeferidas pelo TRE.
Obrigado pela sua participação no blog!
E que os eleitores elejam o candidato que tenha um compromisso verdadeiro com esta cidade.
E viva São Gonçalo!!!
Grande abraço!
Vagner Rosa